“Se ele está feliz, eu também estou”
“Dou minha vida por um filho”
“Ter um filho muda tudo”
“Coração de mãe é grande”
“Ah, como queria que doesse em mim”… Entre muitos outros.
Mas pasmem, é a mais pura verdade! E que atire a primeira pedra a mãe que nunca disse nenhum desses clichês.
Isso porque, realmente “ter um filho muda tudo”.A mulher, naturalmente, tem um sexto sentido. A mãe, tem o sétimo, o oitavo e quantos mais sentidos couberem em nosso corpo (e, diga-se de passagem, sempre cabe mais um).
Hoje, mãe, considero a maternidade uma das “fases” mais difíceis da vida de toda mulher. As responsabilidades são imensas, os obstáculos gigantescos, mas nunca intransponíveis. Mãe sempre tem um jeitinho para tudo. E haja mudança… O que antes lhe incomodava (louça na pia, por exemplo) hoje não passa de um mero detalhe. Isso, porque o que realmente importa é o bem estar e a felicidade da prole (sim, animais possuem esse mesmo instinto, ou vocês acham que a galinha choca o ovo por graça?). perpetuar os genes (grosseiramente falando) é a razão para todas essas mudanças. E lá vem a evolução…
Passamos muito tempo (desde a adolescência) procurando o parceiro ideal. Ele deveria ter as qualidades que o tornasse apto para ser um marido provedor dentro do lar e, após a vinda da prole, um macho protetor e ainda provedor. Ok, achamos esse macho. O próximo passo é casar e tratar de treinar para a chegada da prole. O que nos diferencia dos outros animais é que “podemos” definir quando é mais oportuno providenciar descendentes. E os genes gritam “Não demore muito, pode ser tarde”.
Mas isso pouco importa, o que importa é que um dia, aquela jovem fêmea passará a se preocupar com a felicidade. Nunca essa palavra tomou proporções tão indescritíveis, quanto no momento em que se tem o primeiro filho (imagino que nos próximos essa preocupação perdure).
Nos perguntamos se nosso recém-nascido está feliz no berço a dormir, se está feliz mamando ao peito da mãe, se está feliz brincando com os familiares… E, no primeiro sinal de desagrado, a genitora corre para socorrer o filho das garras da terrível fralda suja! Que mãe não correu dar o peito para o filho, para confortá-lo? Eu mesma (senta que lá vem história), na primeira vacina da Daniela estava desesperadmente nervosa. Aff, o meu bebezinho vai ser picado por uma agulha. Ao final da sessão de horror eu corri colocá-la para mamar, ora, ela tinha cabado de sofrer com uma injeção, deve estar querendo o calor do colinho da mãe. HAHAHAHAH… Ela nem quiz saber de mamar, queria olhar tudo que tinha ao redor. Enquanto eu chorava alucinadamente!
Acabei de lhes apresentar o maior exemplo de insitnto materno: a proteção! A vontade de ver nossos filhos felizes é tão grande que nos faz agir de forma irracional para protegê-los. Nos faz pular na boca de pit bulls, nos faz se jogar em rios para salvá-los do afogamento mesmo sem saber nadar! Sim, nossos genes estão ali se perdendo, temos que agir para salvá-los!
E como aprendi com a maternidade! Como smos mesquinhos antes de ter filhos. Nos contentamos com um bota nova que entrou em oferta e finalmente pudemos comprar. Ou com um dia de trabalho bem sucedido. Faltar ao trabalha, só se estiver morrendo, pois é o que temos de mais importante. HAHAHHAHAHAHHAHA… Quando se é mãe, não pensamos duas vezes antes de jogar tudo para o alto e correr com o filho ao médico, ou ficar em casa mimando o herdeiro. E se nos aventurarmos no trabalho, será com a cabeça em casa, no filho doente! Ligações a cada meia hora, cobrança de temperatura corporal, descrição do estado físico do filho… Tudo isso fazemos.
E todos esses fatos acontecem com a família na orelha cobrando! É, e haja paciência para lidar com os comentários infelizes e maldosos!
Isso é ser mãe… É suportar tudo para garantir a felicidade de um filho.
E o amor?
Fica para um próximo post!

